“O que vemos em todos os lugares é um curto-circuito de coisas, imagens, palavras, emoções e significados; uma mobilidade absurda de significados que conspira com o nosso desejo de anexar ao que já sabemos o que aparece diante de nós. Como diz o ditado: as aparências enganam, e a arte é sempre um jogo e uma ilusão.” As palavras do curador e crítico Luiz Camillo Osório podem ser somadas ao processo de reconstrução de significados realizado por Milton Machado em História do Futuro. Por mais de 30 anos, Machado tem criado, concebido e trabalhado sobre o projeto. Um trabalho em andamento que é ricamente ilustrado por esboços, desenhos, esculturas, textos e instalações, e que foi apresentado na Bienal Internacional de São Paulo em 2010. Assim, este livro soma-se às demais camadas que o artista está usando para ilustrar o mundo “utópico” na História do Futuro.